O PROJETO AGORA É INTERNO E A PALAVRA-CHAVE É DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

Planejar, organizar, integrar e construir são verbos essenciais ao dicionário dos profissionais de arquitetura, e ao cenário organizacional, também. Com uma das profissões mais empáticas, o arquiteto ao colocar-se no lugar do outro, coloca-se à disposição do bem coletivo de modo a ofertar os melhores espaços e experiências a partir de suas escolhas e soluções. As empresas também têm buscado novas soluções e métodos, a partir da vivência de seus colaboradores e da escolha de profissionais especializados e preparados para auxiliá-las na tomada de decisões.

A proposta do desenvolvimento organizacional- aplicado por algumas empresas desde que surgiu, na década de 60 – é criar métodos para encarar ameaças e solucionar difíceis situações, compartilhar a administração da empresa com os funcionários através do relacionamento entre indivíduos com cargos de chefia e os demais. Visa desenvolver a responsabilidade das equipes em desempenhar suas funções e gerenciá-las, transformar gerentes e supervisores em orientadores e estimuladores, utilizar pesquisas internas para conhecer as dificuldades e necessidades enfrentadas pelos trabalhadores e por meio destas melhorar a organização.

O PROJETO

A Farkasvölgyi Arquitetura iniciou no ano passado um trabalho junto às consultoras em desenvolvimento organizacional e RH Rúbria Coutinho e Inêz Tavares. Em um primeiro momento foram realizadas entrevistas com a equipe, nas quais as consultoras puderam colher pontos de vistas, críticas, experiências e sugestões, bem como identificar os pontos fortes e de melhoria na organização. Em um segundo momento foi realizado um Workshop de Alinhamento com participação da diretoria e colaboradores de todos os setores da empresa. O processo é longo e foi preciso uma riqueza de detalhes e transparência por parte de toda a equipe e também da diretoria, para que os próximos passos pudessem ser dados com efetiva assertividade.

Recentemente as consultoras puderam traçar as mudanças necessárias através da percepção quanto aos perfis voltados à chefia, à liderança, ou a uma grande capacidade técnica e apresentar a cada um dos profissionais as reais possibilidades de crescimento e o que é esperado deles por parte da organização.

Sabe-se que não adianta cuidar do jardim se as coisas dentro de casa não estão no seu devido lugar. A partir deste entendimento e da atuação de Inêz e Rúbria, o escritório tem redesenhado as perspectivas e possibilidades para os seus colaboradores. Espera-se que o investimento e iniciativa da Farkasvölgyi possam ultrapassar as portas do escritório e refletir diretamente na qualidade do material entregue ao cliente, no relacionamento e reconhecimento da empresa em seu mercado de atuação, no respeito dos concorrentes, entre outras esferas.

Em entrevista ao Portal Uol Economia, Rúbria fala sobre a necessidade da transparência na relação da empresa para com sua equipe e na postura do funcionário para com a empresa, ao torna-la ciente de suas ambições e perspectivas diante doa cargo assumido: “A gente ainda tem muito pudor de ficar esperando chance, esperando ser reconhecido. É preciso deixar claro que tem ambição e entender o que é esperado, se tem chances de crescer. Uma conversa aberta economiza muito investimento errado, tanto da empresa quanto do profissional”.

Rúbria esteve no MGTV 2º Edição no mês de março e falou um pouco sobre perfil profissional, e como as características de cada um pode definir o sucesso na carreira. Rúbria ainda ressalta que é possível ser feliz e bem sucedido em uma posição técnica, desde que o profissional esteja em um lugar que lhe ofereçam reais oportunidades para isso.

Ao falar sobre liderança a consultora explica que o líder muitas vezes utiliza mais os recursos da equipe do que os seus próprios recursos técnicos. Ainda sobre o tema, o professor e filósofo Mário Sérgio Cortella traz o conceito e reflexão acerca de liderança. Para ele o líder é aquele que dá fôlego à equipe, que inspira ideias, pessoas e projetos. É a pessoa que tem uma insatisfação positiva e busca o melhor não só para si. Sabendo-se que a liderança é circunstancial, criar um ambiente que possibilite que desde um coordenador de equipe a um estagiário encontrem possibilidades de liderar diante de suas habilidades e competências é um grande passo na busca pelo crescimento e desenvolvimento da organização.

Carina Fernandes Farkasvölgyi, especialista e coordenadora de Marketing da FKVG comenta sobre o trabalho desenvolvido pelas consultoras:
“Por vezes é preciso parar e compreender como as coisas estão, onde estamos e aonde queremos chegar, quais as reais expectativas da equipe, quais as oportunidades que podemos oferecer e como cada um pode alcançar o sucesso que almeja para sua carreira, dentro da nossa empresa. Temos percebido como a verdade e a transparência são essenciais para qualquer passo a ser tomado por parte deles, ou de nossa parte. Através de questionamentos simples chegamos a soluções antes não pensadas e o benefício, sem dúvidas, é coletivo. A gente acha que sabe conduzir sozinho, mas recorrer a profissionais especializados e trazer uma visão de fora é essencial para que a longo prazo possamos realizar as mudanças necessárias, da forma mais assertiva e colher os frutos do investimento feito.”
Confira a entrevista de Rúbria ao MGTV:
Entrevista MGTV
Para saber um pouco mais sobre o Workshop realizado pela FKVG juntamente às consultoras Rúbria e Inêz acesse:
Workshop FKVG